Omeprazol: cuidado com excessos

Quero falar um pouco da minha preocupação com pessoas que encaram o uso de antiácidos (leia-se omeprazol) uma conduta normal pra vida toda, como se não tivesse efeitos colaterais!

O pH ideal do estômago é acido porque ele produz o acido clorídrico, e este ácido é fundamental para o processo digestivo, para a absorção de vitaminas e minerais além de matar fungos e bactérias patogênicas encontradas nos alimentos.

O omeprazol diminui a acidez do estômago, ou seja, mexe num processo normal do organismo e isso traz alguns problemas.

1- Inflamação oculta: a hipocloridria atrapalha a digestão  de proteínas, que quando mal digeridas são menos absorvidas e as que são absorvidas acabam reconhecidas como corpo estranho e isso desencadeia processos inflamatórios  que aumentam riscos de doenças crônicas....

2- Fome oculta: deficiência de vitaminas por não absorção

3-Disbiose intestinal: alteração da saúde e da flora intestinal, caracterizada por sintomas como distensão abdominal, gases em excesso, irregularidade intestinal variando entre solto e preso.

4-Síndrome fúngica: excesso de fungos que leva ao cansaço, irritabilidade, ansiedade...

Tudo isso acontece porque o medicamento vai tratar os sintomas (azia, queimação...) e não a causa!

Não estou aqui me colocando contra o uso deste medicamento, mas concordo com a Associação Brasileira de Medicina que define que o uso do medicamento deve ser de tempo limitado durante o tratamento de quadro patológico, mas não deve ser utilizado como preventivo de ulcera ou gastrite.

Vale lembrar que a gastrite é um problema crônico que deve ser controlado sempre. Isto significa que, se a dieta piorar, ou seu estado emocional alterar, ou se o sono ficar comprometido ela dará sinal de vida... Por isso a melhor conduta é mudar o estilo de vida, evitar o uso constante de alimentos prejudiciais e introduzir alimentos e fitoterápicos protetores e preventivos de problemas digestivos!